terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Knicks troca Iman Shumpert e JR Smith, dispensa Samuel Dalembert


Phil Jackson volta ao trabalho e mostra, mais uma vez, que seu objetivo é conseguir espaço na folha salarial. Para isso, enviou JR Smith e Iman Shumpert para o Cleveland Cavaliers e, em troca, receberá jogadores, uma trade exception (basicamente mais espaço na folha salarial em alguma troca futura) e uma escolha de segunda rodada do Cavaliers. O Knicks vai cortar todos os jogadores que receber, segundo o NY Post.

O pivô Samuel Dalembert será cortado da equipe.

JR Smith, que chegou em New York em 2011, teve médias de 15.1 pontos por partida com o Knicks. Ele viveu seu ápice na franquia durante a temporada 2012-13, onde conseguiu ser o segundo melhor jogador do time, com médias de 18.1 pontos, 5.3 rebotes e 42% FG. Entretanto, esse era o seu último ano de contrato, e ele precisava mostrar serviço. E, assim que conseguiu a renovação, uma cirurgia foi anunciada e JR Smith nunca mais foi o mesmo. Nesta temporada, ele estava marcando o menor número de pontos desde a sua chegada em NY, e ao mesmo tempo iria receber o maior amontoado de dinheiro da sua carreira com o Knicks. Com isso, e com a opção de contrato para 2014/15, que custaria a franquia quase sete milhões de dólares, sua presença não era mais desejada.

Já Iman Shumpert, apesar de ter direito a um salário de 3,8 milhões de dólares na próxima temporada, vivia uma situação diferente. A maioria dos torcedores gostavam da sua presença em quadra, mas o fato é que ele, com apenas 24 anos, já passou por diversas cirurgias e não apresentou mais sua defesa que o tornou uma grande promessa na sua temporada de novato. Além disso, após um começo de temporada excelente, ele conseguiu apenas 34% FG em dezembro.

Os jogadores devem ser Lance Thomas, Alex Kirk e Louis Amundson. O único com média maior que um ponto por jogo é Lance Thomas - que fez 5.1 pontos e 3.4 rebotes com o OKC Thunder, mas em apenas 35% FG -, o que justifica o corte.

O objetivo é bem claro. Ficar com role players como Shumpert e JR Smith somente por ficar não parece uma atitude sensata. E, como disse o repórter Steve Kyler do Basketball Insiders, isso abre espaço para o time pelo menos tentar adquirir agentes livres ao fim dessa temporada.

Agora só nos resta torcer para que tudo dê certo.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Lendas do Knicks - #19 Willis Reed


Nome: Willis Reed Jr.
Posição: C (Center - Pivô)
Altura: 6'9 (2,05m)
Draft: Draftado pelo Knicks com a 8° pick no draft de 1964
Médias com o Knicks: 18.7 PPG (47.6% FG - 74% FT), 12.9 RPG, 1.8 APG, 1.1 BPG.

Honras: 1964-54 All Rookie Team e Rookie of The Year, 1967-71 All-NBA Team, 1969-70 All-Defensive NBA Team, 1969-70 All-Star Game MVP, 1969-70 NBA MVP e Finals MVP, 1972-73 Finals MVP. Eleito para o Hall da Fama.

Claro que o único jogador na história da franquia a ganhar o prêmio de melhor jogador da NBA em uma temporada não podia ficar de fora de uma lista de lendas do Knicks. O capitão começou e terminou a carreira em New York e foi muito importante.

Essa história já começa de uma maneira não habitual. É estranho pensar que um jogador que foi draftado na segunda rodada possa ser considerado o melhor da franquia, ainda mais sendo o Knicks. Mas eram outros tempos (se você acha o draft de hoje da NBA estranho e/ou difícil de acompanhar, é porque nunca viu o draft nos anos 60), somente nove jogadores foram escolhidos na sua frente e, pelo que ele fez, vale a discussão.

Reed mostrou o que era capaz desde a sua primeira temporada. Já chegou sendo escolhido para o time de rookies e sendo eleito o novato do ano, com médias de 19.5 pontos e 14.7 rebotes por jogo. Mas não foi suficiente para chegar aos Playoffs, assim como na sua segunda temporada.

A primeira aparição nos Playoffs foi em 1967, que contou com um jogo de 38 pontos em 14 arremessos de Reed para impedir a varrida do Boston Celtics já na primeira rodada. O time era diferente das equipes das temporadas anteriores, jogadores como Walt Bellamy e Dick Barnett já estavam no elenco, ajudando. Mas o que realmente levantou a equipe foi o auge de Reed chegando. Ele teve médias de 20.9 pontos (48.9% FG) e 14.6 rebotes, sendo escolhido para o time da NBA, o que seria a primeira de cinco eleições consecutivas.

Ele fazia sua parte, mas faltava alguma coisa. O técnico Dick McGuire fazia o papel de "legal" e isso fazia com que os atletas simplesmente não o respeitassem. Podemos dizer que o Knicks simplesmente não tinha um time ainda, apenas um amontoado de pessoas. Nessa situação, Red Holzman assumiu a equipe na temporada 1967-68. E não acaba por aí. Já tínhamos draftado Walt Frazier para armar as jogadas, mas precisávamos de alguém que pudesse formar uma boa dupla com Reed no garrafão. E ele veio, atendendo pelo nome de Dave DeBusschere. Agora sim, o Knicks podia voltar a competir.

 A temporada 1968-69 marcaria o começo de uma grande rivalidade. Conseguiríamos uma campanha de 54 vitórias e 28 derrotas, terminando em 3°, e enfrentamos o líder da conferência Baltimore Bullets. Era de amplo conhecimento que o Bullets queria enfrentar o Knicks, o que deixou Frazier irritado. O armador deu uma declaração dizendo "eles nos querem? eles nos terão!". Clyde deu a resposta pela imprensa e Reed deu a resposta na quadra. Com impressionantes 35 pontos e 19 rebotes no jogo 3 e 43 pontos e 17 rebotes no jogo 4, o pivô foi o destaque da série e ajudou o Knicks a varrer o time de Baltimore. Isso mostrou para toda a NBA que uma nova era estava chegando em New York, e a prova disso veio logo um ano depois.

A temporada tinha acabado de começar, mas o time só falava de conseguir o troféu. Com razão, diga-se. O Knicks estava derrotando os adversários por 25-30 pontos, quebrando o recorde da NBA de mais vitórias consecutivas e apresentando um belo basquete. Willis Reed foi escolhido como o melhor jogador da temporada, por comandar o Knicks a sua melhor campanha em uma temporada regular em toda a história da franquia, com 60 vitórias e 22 derrotas. Até essa parte, ótimo. Mas quem seria o oponente na primeira rodada dos Playoffs? Claro que seria o Baltimore Bullets.

Talvez como (mais) uma resposta ao desdém de Baltimore na última temporada, Dave DeBusschere disse que o Knicks era o melhor time da NBA, e que não se importava com o adversário nos Playoffs. Mas a série dessa temporada não seria tão fácil como a da temporada passada. Foi nessa série que Reed fez um de seus melhores jogos, marcando 36 pontos e pegando 36 rebotes, ajudando o Knicks a ganhar o decisivo jogo 5 daquela série de 7 jogos. Depois de um 4-1 contra o Milwaukee Bucks, teríamos o Los Angeles Lakers de Elgin Baylor, Wilt Chamberlain e Jerry West pela frente na final da NBA.

Série empatada em 2-2, e de repente Willis Reed se machuca. Quando você tem um time digno de ser campeão, esse tipo de coisa pode ser compensada. E foi, com uma magnifica vitória, com excelente participação da torcida no Madison Square Garden. O Lakers ganharia o jogo 6, e a série voltaria para o Garden para o ultra decisivo jogo 7.

Talvez nada mostre mais a dedicação de Reed com o time quanto esse jogo, nem mesmo a briga com todos os jogadores do Lakers algumas temporadas antes ou a injeção de lidocaína que ele tomou para poder participar da série contra o Baltimore Bullets no ano seguinte. Ninguém sabia se ele seria capaz de jogar, e todos diziam que não teríamos chance se ele não entrasse em quadra. Willis tomou injeções de cortisona e foi para o jogo, marcando apenas 4 pontos, acertando os dois arremessos que tentou. Mas sua entrada mudou totalmente o paradigma, e o que estava sendo tratado como um jogo impossível virou uma vitória fácil. Finalmente podíamos gritar, o New York Knicks era campeão da NBA! E, por essa atuação, Willis conseguiu o MVP da final da NBA.

Infelizmente, não conseguiríamos repetir o feito na temporada 1970-71, mesmo esta sendo a última de Willis Reed com mais de 20 pontos por jogo de média. Derrotamos o Atlanta Hawks em uma série de 5 jogos, mas o Bullets, sedento por vingança, acabou com nossa temporada.

E o que faria o Knicks para voltarmos a eliminar o Bullets? Bem, Earl Monroe não estava nada satisfeito com o seu time, que foi derrotado facilmente pelo Bucks de Kareem Abdul-Jabbar na final. Sabendo disso, o Knicks foi atrás de Earl. Com isso, a bola passou mais tempo nas mãos dos armadores, assim como a responsabilidade de marcar pontos (o que, em partes, explica o declínio de Reed nesse quesito).

Com Earl "The Pearl" Monroe, o Knicks passou pelo Bullets na primeira rodada. Mas não paramos por aí, derrotamos o Boston Celtics e chegamos a mais uma final da NBA. Porem, ainda precisávamos de mais alguma coisa para chegarmos ao título (e, diga-se, a lesão de Dave DeBusschere não ajudou).

O Knicks tinha chegado a final, mas junto com a derrota nela veio a perda do favoritismo. Todos tratavam o Boston Celtics como favorito ao título, pela idade e talento do time. O Knicks não, eramos um time de veteranos, diziam.

Segundo uma declaração de Monroe, quando chegou ao Knicks ele pensou que seria difícil mudar o seu estilo para fazer parte daquele time já entrosado. Mas, pelo talento que tinha, podia jogar em qualquer situação. Acho que essa última parte pode muito bem ser usada para definir toda a equipe do Knicks daquela temporada.

Não eramos favoritos, mas certamente jogamos como se fossemos. Todos os jogadores fizeram um compromisso de voltar mais fortes na próxima temporada, e esse desejo foi alcançado com perfeição. Depois de uma boa temporada regular, que contou com momentos memoráveis, tivemos uma série relativamente fácil contra o Bullets antes de enfrentarmos o Celtics. O Knicks surpreendeu a todos e conseguiu abrir 3-1, mas Boston não iria se entregar tão facilmente e conseguiu empatar a série e forçar um decisivo jogo 7. O Knicks teria que enfrentar time e torcida se quisesse chegar em mais uma final.

O Celtics nunca tinha perdido um jogo 7 em casa. Sabendo disso, a imprensa tratava a vitória deles como certa. Mas, como diz o ditado popular, para tudo tem uma primeira vez. Esse jogo foi definido por Reed como "o jogo dos sonhos". Uma vitória relativamente fácil era algo que nem os torcedores mais otimistas esperavam. Mais uma vez, estávamos na final.

Essa série contra o Lakers foi totalmente diferente da final de 1970. Sim, perdemos a primeira partida, mas depois disso ganhamos quatro jogos seguidos. Simplesmente não houve tanta disputa quanto antes, e uma prova disso é que a confirmação do título veio no jogo 5 em Los Angeles. Mas o que interessa é que faturamos o troféu. Willis Reed mais uma vez foi eleito como o MVP de uma final, terminando o série com médias de 16.4 pontos, 9.7 rebotes e 2.6 assistências.

Willis Reed só jogou por mais uma temporada, ajudando o Knicks a conseguir uma campanha de 49 vitórias e 33 derrotas. Três anos depois, ele aceitou o cargo de técnico e New York participaria de uma série de Playoffs mais uma vez, depois de dois anos ficando de fora. O seu número 19 foi aposentado pela franquia no dia 21 de outubro de 1976. Ele foi introduzido ao Hall da Fama em 1982.

Para conhecer mais sobre o jogador e a história do Knicks, recomendo o documentário When The Garden Was Eden da ESPN (se você entende pelo menos um pouco de inglês) e a série de posts intitulada Knickstória do Knicks Brasil.

PS: Não foi pelo Knicks, mas é interessante lembrar que Reed também foi MVP do All Star Game de 1970. Com isso, ele se tornou o primeiro jogador a conseguir os três MVPs (da temporada regular, das finais e do ASG) em uma mesma temporada.

sábado, 15 de novembro de 2014

O começo de temporada do Knicks

(Imagem: NY Daily News)
2-8. Sete derrotas seguidas, incluindo duas para o Hawks e uma para Pistons e Magic. Lesão de Shumpert no mais recente tropeço e de Calderon, nosso PG titular, que nem estreou na temporada. Se você quiser ler um texto extremamente pessimista sobre essa temporada e o futuro do Knicks, tenho certeza que não terá dificuldades de achar um na internet. Portanto, se ainda estiver interessado, prepare-se para ler um texto otimista, apesar de tudo.

Precisamos saber onde focar nossa preocupação. O que mais me deixaria preocupado é a má implementação do triangulo, e isso felizmente não está acontecendo. Considerando que é um sistema complexo, digo que o time e o técnico estão assimilando o processo. A amostra é pequena, claro, mas o Knicks é, hoje, um dos melhores times da NBA em número de pontos que vieram de assistências, algo inimaginável para quem assistiu a bagunça da última temporada. E, o mais importante: estão fazendo isso sem o armador titular, que só voltará em 1-2 semanas. Carmelo estava ficando menos com a bola, mas o último jogo contra o Jazz (em que ele fez 46 pontos, maior marca da temporada até aqui, em 61% FG) mostrou que, se ele estiver bem, ninguém o impedirá de arremessar.

Já estamos falando de Carmelo? Outra coisa que me deixou assustado foi como ele melhorou em lances decisivos nessa temporada. Melo sempre foi um dos melhores jogadores da NBA no clutch time, mas seus números até aqui nesses 10 jogos são ótimos. Nos últimos 5 minutos, com o time ganhando ou perdendo por 5 pontos, Melo acertou mais de 64% dos arremessos que tentou.

Melo no clutch time nessa temporada (Imagem: NBA)
Ele pode ter começado a temporada abaixo de seu nível, mas Carmelo Anthony não me preocupa, nem um pouco.

Porem, os seus companheiros sim. Carmelo sempre teve um companheiro diferente o ajudando. Tyson Chandler foi DPOY em 2011-12, JR Smith foi SMOY em 2012-13, Tim Hardaway Jr foi um dos melhores rookies em 2013-14. Nessa temporada, parece que Iman Shumpert finalmente encontrou o seu papel. O SG praticamente dobrou seu número de pontos de 2013-14, com melhor aproveitamento, e está dando mais assistências. Shumpert sempre foi um bom/ótimo defensor, mas a marca de 55% FG da linha de três pontos é uma surpresa.

Enfim, a amostra é pequena, mas esse é o momento do Knicks. É preciso ter paciência, já estivemos em situações piores. E bem, no pior dos casos é bom lembrar que temos nossa escolha de draft e que os contratos de Amar'e Stoudemire e Andrea Bargnani acabam juntos em 2015.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Knicks troca Travis Outlaw

O ex-Knickerbockers Travis Outlaw
Na tarde dessa segunda-feira (27/10/2014), o New York Knickerbockers trocou o SF Travis Outlaw com o Philadelphia 76ers pelo SF Arnett Moultrie, que já foi cortado e não fará parte do time na temporada 2014-15. Junto com Travis Outlaw, o 76ers recebeu uma escolha de segunda rodada no draft de 2019 e a opção de trocar as escolhas no draft de 2018. Essa troca foi feita para abrir espaço na folha salarial do time, já apertada com os grandes contratos de Andrea Bargnani e Amar'e Stoudemire.

Com isso, o time define o seu elenco para a temporada 2014-15, e você pode conferir clicando aqui.

A temporada do Knicks começará nessa quarta-feira (29), às 22h pelo horário de Brasilia, contra o Chicago Bulls no Madison Square Garden.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Pré-temporada 2014

Imagem: NY Post
Ainda faltam algumas semanas para podermos ver o Knicks disputando jogos oficiais, mas o time obviamente já está concentrado no começo da temporada e precisa de testes para os novos jogadores e formações.

O primeiro jogo será contra o rival de divisão Boston Celtics, no dia 08/10.

Veja a lista completa de jogos abaixo:

DataAdversárioHorário (Brasília)
08/10/2014Boston Celtics20h:30
11/10/2014Boston Celtics20h:30
13/10/2014Toronto Raptors20h:30
14/10/2014Philadelphia 76ers20h:00
20/10/2014Milwaukee Bucks21h:30
22/10/2014Washington Wizards21h:30
24/10/2014Toronto Raptors21h:30

Somente o primeiro jogo contra o Toronto Raptors (13/10) e os jogos contra Milwaukee Bucks e Washington Wizards serão no Madison Square Garden.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Knicks Media Day - 29/09/2014


Como é de costume entre os times da NBA, o Knicks apresentou as novidades da equipe para a imprensa nessa segunda-feira.

O dia foi marcado por diversos elogios ao triângulo, o sistema ofensivo de jogo que marcou Phil Jackson nos seus tempos de técnico na NBA (e que todos esperam que volte com tudo com o Knicks a partir dessa temporada). Calderon, o novo armador do time, disse que acredita que o sistema facilitará o jogo de todos em quadra. Já Jason Smith, também novo integrante do time, disse que já ouviu que é o sistema perfeito para seu jogo.

Principal estrela do time, Carmelo Anthony garantiu uma temporada melhor que a temporada 13/14 e disse que espera poder ajudar mais seus companheiros de equipe. Também tranquilizou os torcedores preocupados com a sua aparente perda de peso.

Já tratando de lesões, Andrea Bargnani confirmou que seu cotovelo (lesionado em uma partida contra o Philadelphia 76ers na última temporada) já está 100% recuperado há um bom tempo. Já Amar'e Stoudemire informou que precisa conversar com o treinador Derek Fisher sobre o seu limite de minutos, mas espera poder jogar 30 minutos por jogo. E é claro que, antes de tudo, Stoudemire se mostrou contente por finalmente não ter que se preocupar com lesões na offseason.

Algumas novidades também foram apresentadas. Particularmente gostei muito da "golden tag" (foto abaixo) que estará presente nos uniformes dos times que já se consagraram campeões da NBA.  

Cleanthony Early, que segundo Carmelo Anthony foi uma ótima escolha do Knicks no draft, usará o número 17. Ele, assim como Tim Hardaway Jr, informou que tentará focar mais na defesa nessa temporada.

E enfim, terminamos com uma frase de Carmelo: "estou feliz por poder jogar no triângulo, de voltar para o Knicks. Estou feliz pelo oportunidade que temos, como um time, de estar com esse novo sistema e técnico. Só estou feliz. Estou em um bom lugar e mal posso esperar para começar (a jogar)."

Entrevistas com os jogadores (em inglês): Carmelo Anthony parte 1 e parte 2; Amar'e Stoudemire; Tim Hardaway Jr e Cleanthony Early; Jose Calderon, Andrea Bargnani e Jason Smith; Iman Shumpert e JR Smith, Samuel Dalembert e Travis Outlaw.

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Knicks troca Wayne Ellington e Jeremy Tyler

Tyler deve ser cortado pelo Kings. (Foto: Knicks Wag)
A reformulação do plantel continua. Para conseguir Quincy Acy e Travis Outlaw, o Knicks mandou Jeremy Tyler, Wayne Ellington e uma escolha de segunda rodada do draft de 2016 para Sacramento. A escolha já poderia ir para o Kings (ela foi mandada do Knicks para o Blazers na troca por Raymond Felton em 2012, que foi enviada para o Kings em uma outra troca) se caísse entre a 31° e 37° escolha, mas agora essa restrição foi removida e ela pertence com toda certeza ao Kings.

Enfim, os números podem não agradar bastante (nenhum dos jogadores conseguiu obter dez pontos e/ou cinco rebotes por jogo na última temporada, mas conseguir esse tipo de jogadores pode fazer algum sentido lógico. Teremos mais um SF e alguém para fazer o trabalho sujo.

O contrato de ambos é barato e acaba logo após a temporada 2014/15. Acredito eu que essa é a parte mais importante da troca, contando ainda que, segundo o Basketball Reference, o contrato de Quincy Acy não é garantido.